Comunicação
Para uma eficaz comunicação é essencial criar um ambiente positivo para a interacção com o doente, sendo importante tratá-lo de forma amável e, acima de tudo, com respeito. Muitas vezes a atitude e a linguagem corporal são mais importantes que as próprias palavras, podendo então utilizar por exemplo, expressões faciais e contacto físico, para auxiliar a transmissão da sua mensagem e a demonstrar os seus sentimentos e afectos.
As seguintes sugestões podem facilitar a comunicação com o doente:
• Tentar optar sempre por palavras simples e frases curtas, falar calma e pausadamente, bem como utilizar um tom de voz baixo e suave. Nunca deve falar com estes doentes como se tratassem de bebés, ou falar destes como se não estivessem presentes.
• Limitar as distracções e o barulho (exemplos: desligar o rádio e a televisão, fechar as cortinas, etc.) de modo a focar a atenção do doente no que lhe está a dizer. Estabelecer contacto visual e chamar o doente pelo nome, garantindo que antes de falar com este tem a sua atenção.
• Simplificar as questões colocadas ao doente. Fazer uma pergunta de cada vez.
• Ser paciente e permitir que o doente tenha tempo para responder às questões, ouvindo-o atentamente. Acima de tudo não o interromper mesmo que saiba aquilo que ele está a tentar dizer.
• Se o doente estiver com dificuldades em encontrar a palavra correcta ou a comunicar um pensamento, auxiliar gentilmente a expressar-se fornecendo-lhe as palavras que ele está à procura, isto se o doente parecer estar aberto à ajuda.
• Quando o doente começar a ficar perturbado, tentar mudar o assunto de conversa ou o ambiente.
• Se o doente parecer triste, encorajar a expressão dos seus sentimentos, e mostrar que é compreendido.
• Usar o humor sempre que possível, já que pode ajudar a libertar a tensão e ser uma boa terapia! Ter para com estes doentes uma atitude carinhosa e tranquilizadora.