Segurança
À medida que a doença progride o doente com Paraparésia Espástica Hereditária torna-se mais vulnerável a acidentes e danos, uma vez que se acentuam as alterações na marcha, bem como as alterações comportamentais. Assim, é importante que o cuidador e/ou familiar desenvolva capacidade de comunicação com o doente, de forma a alertá-lo dos perigos, bem como efectuar alterações no meio que o rodeia para evitar possíveis acidentes.
Segurança na condução |
A decisão de que já não é seguro para o doente conduzir é difícil. Esta deve ser comunicada cuidadosamente e com bastante sensibilidade, uma vez que vai contribuir para a perda da independência deste. A estratégia mais efectiva para o doente limitar ou até mesmo parar a prática da condução envolve passos progressivos e uma combinação de estratégias adequadas a cada seio familiar e recursos.
É também importante ter em conta que o diagnóstico de Doença de Paraparésia Espástica Familiar não é por si só um facto imperativo que leve o doente a deixar de conduzir imediatamente. Assim, uma melhor estratégia é fazer com que os doentes reduzam a prática da condução gradualmente e não de um dia para o outro.
É essencial os familiares e/ou cuidadores destes doentes estarem com atenção a determinados sinais de alerta, tendo em conta a sua frequência bem como o facto de uns serem mais graves que outros. Isto permite a monitorização de quaisquer alterações nas capacidades de condução do doente.
Outra opção são os automóveis adaptados.